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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Algumas vezes você escolhe, e outras você é escolhido!!!

Este gatão aparece quase todos os dias aqui em casa. Ele nos visita desde a época do Max, vinha sempre comer a ração dele, rs... Aí o Max se foi e o Chandler (já baitezei...) ficou!!! É sempre muito carinhoso e vem mesmo que não tenha comida, embora este seja o objetivo principal, dá pra ver q ele precisa comer bastante né?!?! Magrin, magrin... Ah e é educado não entra aqui em casa, fica na porta da cozinha pedindo, mesmo que esteja aberta! Joey acha ele o máximo e fica enfiando a cara na cara dele, aí não tem jeito toma uma patada no meio do fucinho, rsrsrs Ma é sem unha, é só 'um chega prá lá', afinal quem ia querer alguém te olhando tão perto??? Eles se dão relativamente bem, mas antes eu queria que ele parasse de vir porque tenho medo de quando o Joey crescer querer seguir ele pelos muros da vida...  Então outro dia ele chegou aqui eram umas 16:00 (cedo... geralmente é lá pelas 20:00) miou, miou e eu tentei ser forte e não dar ração pra ele, mas ele ficou até umas 19:00, então André tentou expulsar e é claro que o gato venceu ele, afinal André é mole com os bichos... e nesse dia ele chegou a passar pelo meio da sala para chamar nossa atenção, por fim diante da persistência eu dei a ração, e daí venho dando ração toda vez que vem, até compro ração pra ele! Percebo que ele confia na gente, embora seja um pouco assustado ele percebe que não faremos mal nanhum a ele!

Outra história do Chandler: Outro dia de manhã quando acordei, vi um vulto escuro passar em direção a cozinha dentro de casa, entrei desesperada no quarto anunciando "TEM UM RATO AQUI EM CASAAAA!!!! E JOEY NÃO PEGOU!!!" Quando fui ver era esse gatão que tinha entrado, pasmem!, pelo basculante do banheiro!!! Ele entrou comeu a comida do pratinho do Joey e achou o saquinho de comida que eu comprei pra ele, como pode, né?!?!

Bjus até a próxima!

Um comentário:

  1. Que legal! Amo essas histórias de ser escolhido pelo bichinho!
    Já passei por essa experiência 2 vezes e é legal que, depois de tanto ser arisco, o bichano se rende aos nossos carinhos...
    Aconteceu com o "Forasteiro" quando ainda morava com a minha mãe e com a "Tereza" depois que casei.
    Forasteiro veio, acredito eu, por necessidades médicas. Quando ele chegou, achei que fosse perder o pé! Minha mãe tirava os gusanos com a pinça, um por um!!!! Eles já tinham comido o dedinho do pé dele por dentro. Quando minha mãe tirou todos os gusanos, dava pra ver o osso, um espaço vazio e a pele por fora. Por incrível que possa parecer, com o tempo, a carne voltou a crescer e preencheu todo aquele espaço! Minha mãe tratava da pele pra ela ñ apodrecer. Imagina nossa alegria! Nesse meio tempo, ele entendeu que a gente já o amava desde que apareceu! Tenho uma foto com ele como se fosse um 'cachecol', dormindo, atravessado no meu pescoço! Passou a confiar muito na gente...mas o fim da história ñ é tão alegre...um desgraçado de um vizinho, cruel e endemoniado (desculpe a expressão!), o envenenou. Afinal, ele era acostumado a andar pelo sítio que tinha atrás da nossa casa. Ñ dava pra impedir. Quando voltou, voltou passando mal. Infelizmente, nenhuma das nossas tentativas de salvá-lo deu certo.... :( ...ficaram as boas lembranças.
    E a Tereza, estava prenhe. Uma noite chuvosa de garoa, conversando com uma vizinha, ela apareceu, deitou encostava no meu portão e parecia ofegante de vez em quando. Minha vizinha achava ela muito gorda pra uma gata de rua. Levantei uma das patinhas traseiras (pois sou curiosa) pra dar uma olhadinha na 'região'...cê me entende, né?
    Como já estava acostumada a ver 'algumas' dessas, notei que estava bem inchadinha. Falei pra vizinha que ela estava pra ter filhotinhos e que ñ passaria daquela noite. Chamei o Jonatã e avisei que estaria colocando ela pra dentro. Os dois ficaram preocupados se ela ñ me agrediria se a pegasse no colo e elevasse pra casa. Pra nossa surpresa, a reação dela, no olhar (ñ sei é possível, mas foi assim que senti no meu coração que ela me olhou) foi de um misto de alívio e gratidão. Um olhar doce mesmo!!! Dobrei um colchão de solteiro que eu tinha, coloquei debaixo da cama, que era escurinho. E ficou quentinho. Fiquei a noite com ela, assisti o nascimento dos seus 4 descendentes. Acompanhei o crescimento deles; de manhã cedo, levava pra tomar sol. Numa dessas, lá no portão de casa, passaram alguns que se interessaram e, depois que desmamaram, me certifiquei de que ficaram bem com seus novos donos. Tereza, pela manhã, saía, passeava e sempre voltava pra ficar com seus filhos. NUNCA tentou levá-los embora com se o lugar em que estavam fosse perigoso. Depois que os filhotes foram embora, numa das vezes que ela saiu pra passear como fazia sempre, outro vizinho cruel lhe fez mal. Ela ñ conseguiu voltar pra casa. Morreu na calçada da minha casa. A tia do meu marido teve o cuidado de retirá-la antes que eu a visse. Depois veio me avisar com muita tristeza! Chorei muito!
    Penso: "O que leva uma pessoa a fazer mal pra uma criatura que ñ lhe fez nada? Ñ ajuda, mas tbm ñ maltrata, poxa! É ser muito iníquo mesmo! Ñ tem outra explicação!"
    Mas tive o privilégio de retribuir a confiança demonstrada por 2 gatinhos muito fofis!!!
    Estarei aqui pra todos eles, quando quiserem vir!
    Bjs, amiga. Mais uma vez, parabéns pelo post!

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